Qdo os gigantes caminhavam sobre a terra

Neste entrevero do Brasileirão 09, vou me divertir lendo o livro sobre o lendário grupo de rock Led Zeppelin: "Qdo os gigantes caminhavam sobre a terra". Confesso que tô c/apetite voraz p/devorar a obra do escritor e jornalista Mick Wall. Sou fã do LED desde os tempos de criancinha. Eles foram a última grande banda de rock da década de 60 e a primeira da década de 70. Wall é respeitado jornalista musical e o livro é sobre a fascinante trajetória do grupo inglês, desde os tempos dos Yardbirds até se tornar no maior fenômeno de vendas de discos e CDs de todos os tempos. Chega de tanto ouvir e falar de mala branca, mando de campo, das escalações das equipes, dos favorecimentos dos tribunais p/determinados times... Quero ler "Qdo os gigantes caminhavam sobre a terra" ao som da guitarra nervosa de Jimmy Page e da voz dourada de Robert Plant.

Entre o céu e o inferno

A vida só tem um encanto verdadeiro: o encanto do Jogo. Ganhar ou perder? É td que se passa na cabeça dos torcedores nesta antepenúltima rodada do Brasileirão 09. Para os 6 times que brigam pelo título e pelo G4, o Grupo da Libertadores e, para os 6 que estão na eminência de cair p/a segunda divisão do futebol brasileiro. Para São Paulo, Flamengo, Atlético MG, Inter e Cruzerio uma vitória significa subir aos céus. Eqto isso, uma derrota leva ao inferno as equipes do Fluminense, Botafogo, Náutico, Sto. André, Atlético PR e Coritiba.
Vai ser um final de semana de muita emoção e, a dica é rezar, rezar sem cessar.

Tonteiras de rapaz

Esta terça-feira, 17, de Primavera foi um dia muito quente na capital dos gáuchos - os termômetros marcaram 38 graus às 5 horas da tarde. E nesses dias de intenso calor sofro c/as crises de labirintite. Tive uma, à tarde, durante a coletiva concedida pelo técnico do Inter Mário Sérgio, no Beira-Rio. Fiquei tonto e c/enjôo mas graças ao amparo de alguns amigos consegui gravar trechos da entrevista. Cada vez que me ataca essa maldita labirintite lembro dos versos de Paulo Setúbal, publicado dias atrás na coluna do jornalista Paulo Santana, no jornal Zero Hora:
Como um cabloco bem rude
Eu vivo aqui nesta paz
A recobrar a saúde
Que eu esbanjei quanto pude
Nas tonteiras de rapaz.

Andei pelos dois estádios, Olímpico e Beira-Rio p/ouvir dos torcedores de Grêmio e Inter, o que pensam do jogo desta quarta-feira, 18, entre Grêmio e Palmeiras. Veja aí:

Um cardápio intragável

Juro a mim mesmo tomar, de hj em diante, as seguintes regras como regras eternas da minha vida: Rezar todas as manhãs minha oração a Deus e suplicar-lhe que me dê forças p/cumprir meu deveres; orar p/me curar de td, da miséria, desta labirintite - uma doença que me deixa em estado de pura melancolia; trabalhar o dia inteiro, ou pelo menos tanto quanto me permitirem as forças; dividir td o que tenho e ganho em 4 partes; uma pra o dia-a-dia, uma p/meus credores, uma p/minha família e uma p/viagens c/minha mulher; rogar-lhe que conceda vida longa aos meus filhos p/que gozem a vida e curtam a realização dos seus projetos.
Outra norma de vida que gostaria de abandonar é a leitura dos jornais de manhã cedo. É impossível passar os olhos num matutino qualquer, em qualquer dia, mês ou ano, sem nela encontrar linhas e fotos da perversidade humana. É espantoso como os jornais, sem exceção, da primeira à última linha desfilam os horrores das guerras, dos crimes e da embriaguez universal. É c/esse repugnante cardápio que faço meu desjejum matinal. Td nesse mundo transpira o crime: a crueldade humana, as gabolices dos chefes de estado, a futilidade das celebridades e da falta de bondade e de caridade. Dizem que é o progresso da civilização. Me enchem o saco!!

Livros e filmes p/manter o equilíbrio

Estou me sentindo cansado, exaurido. Luto contra a Labirintite durante toda a semana. Tive crises fortes por 3 dias. Tontura, enjôos e vômitos. Qualquer movimento mais rápido, é um nocaute no equilibrio. Incrível, o labirinto de nós, humanos! Tenho que andar em "Slow Motion", por isso passo os dias, devagar. Durmo, escrevo, vejo TV e leio bastante. Tô devorando, com imenso prazer e curiosidade, o romance o Caçador de Pipas, do escritor afegão Khaled Housseini. Que bacana! Uma história de amizade, traição e fidelidade entre dois guris - Amir e Hassan, que crescem juntos e acabam separados p/sempre, pela conflituada situação política do Afeganistão. Nos anos 80, o país foi invadido pelas tropas da Rússsia, num massacre do povo sem precedentes. Depois, os talibãs dominaram o país, também com métodos de pura barbárie. Livros como são importantes.
Ontem, na madrugada, vi um filme muito bacana no Telecine Light.


DEIXE -ME VIVER - Michelle Pfeiffer, linda como sempre, é uma poeta feminista , após ser desprezada pelo amante, decide assassiná-lo, usando o veneno de sua flor favorita e acaba sendo condenada à prisão perpétua pelo crime cometido. A filha de Michele Pfeiffer no filme é uma garota de 12 anos, chamada Alison Lohman. Ela passa a morar em casas c/mulheres de todas as classes e estilos. Essa menina é "show de bola". Trabalha super bem e contracenando c/atrizes do calibre de Renée Zellweger e, da própria Michele Pfeiffer. RECOMENDOOOO!!!