domingo, 15 de novembro de 2009

Um cardápio intragável

Juro a mim mesmo tomar, de hj em diante, as seguintes regras como regras eternas da minha vida: Rezar todas as manhãs minha oração a Deus e suplicar-lhe que me dê forças p/cumprir meu deveres; orar p/me curar de td, da miséria, desta labirintite - uma doença que me deixa em estado de pura melancolia; trabalhar o dia inteiro, ou pelo menos tanto quanto me permitirem as forças; dividir td o que tenho e ganho em 4 partes; uma pra o dia-a-dia, uma p/meus credores, uma p/minha família e uma p/viagens c/minha mulher; rogar-lhe que conceda vida longa aos meus filhos p/que gozem a vida e curtam a realização dos seus projetos.
Outra norma de vida que gostaria de abandonar é a leitura dos jornais de manhã cedo. É impossível passar os olhos num matutino qualquer, em qualquer dia, mês ou ano, sem nela encontrar linhas e fotos da perversidade humana. É espantoso como os jornais, sem exceção, da primeira à última linha desfilam os horrores das guerras, dos crimes e da embriaguez universal. É c/esse repugnante cardápio que faço meu desjejum matinal. Td nesse mundo transpira o crime: a crueldade humana, as gabolices dos chefes de estado, a futilidade das celebridades e da falta de bondade e de caridade. Dizem que é o progresso da civilização. Me enchem o saco!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário