segunda-feira, 28 de junho de 2010

Que venham os de tamancos

Era noite em Paris qdo embarcamos num trem de grande velocidade. O TGV tem vagão aconchegante, poltronas confortáveis, corredores limpos e espaçosos e um bar sempre convidativo. Lembro de acordar de manhã e ver Marseille de cima, bonita, c/uma luz diferente das cidades litorâneas e banhada pelo Mediterrâneo. Passeamos pela cidade e ao meio-dia fomos comer peixes e frutos do mar num dos restaurantes mais bacanas do porto, que numa época foi reduto de piratas. O professor R. C. Ostermann foi quem escolheu o vinho, um branco gelado e saboroso. À noite, no Estádio Vélodrome, vi um dos mais emocionantes jogos da Copa da França. Brasil e Holanda empataram um 1 x 1 no tempo normal, gols de Ronaldo e Kluivert. Na cobrança de pênaltis, o Dunga marcou o dele mas o herói foi o goleiro Taffarel, que pegou duas cobranças dos holandeses. A seleção brasileira venceu por 5 x 3 e garantia vaga p/a final contra o França. A decisão da copa de 98, todos sabemos, acabou em tragédia p/os brasileiros.
Doze anos depois, Brasil e Holanda voltam a se enfrentar num mundial de futebol. Pelo que mostraram até agora na Copa da África, as duas equipes prometem fazer, de novo, uma partida inesquecível. Os de tamancos são 100% na competição e o Brasil cresce a cada jogo. Ganhou bem do Chile e, se passar por cima da Holanda, acredito que vai chegar a final no dia 11/07 e voltar p/casa c/o título de HEXA CAMPEÃO.

domingo, 27 de junho de 2010

Barulhos urbanos

Num domingo de rádio e tevê.
Gooooooooooooooooolllll!!!
É a Copa das vuvuzelas ,
e Vruuuuuuummmm!!!
Nas pistas c/a Fórmula Um.
O Iggy, nosso cachorro ficou escondido debaixo da cama.
Coitado! É muito barulho p/os ouvidos sensíveis. Nos campos da África teve gols roubados,
golaços e gols defendidos.
Ofendidos ficaram os ingleses e,
tb os mexicanos.
O mundo tá de olho no apito,
senhores juízes.

Na F1, outro passeio do alemão,
que não se chama Schumacher.
É o menino Vetel, rápido como o heptacampeão.
Sobraram queixas do espanhol F. Alonso
e do brasileiro F. Massa.
Pudera,
a escuderia Ferrari só erra.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

De volta às origens

Tinha pouco mais de 10 anos na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966. Lembro dos jogos da seleção brasileira e, de todos nós, de ouvidos colados no rádio, o grande veículo de comunicação da época. O Brasil tinha um timaço, com Pelé, Garrincha, Tostão, Alcindo & Cia. O título de Tri Campeão do Mundo de Futebol era uma barbada e deixamos que os jogadores resolvessem essa preocupação. Nós, eu e meus amigos, estávamos determinados a concluir uma quadra de Futebol de Salão, - ainda não era Futsal naqueles idos tempos. Fizemos um bolão e um livro ouro p/arrecadar dinheiro. Não conseguimos muito, mas o suficiente p/colocar um piso de cimento na quadra e 4 postes de iluminação. O Brasil perdeu por 3 x 1 p/Portugal e foi eliminado do Mundial. O TRI ficou adiado p/dali há 4 anos, no México. Mas Tapera, a cidade no interior gaúcho, onde morava c/meus pais, ganhou uma quadra de Futebol de Salão, não mais de chão batido e sim de cimento e, c/refletores. Foi um avanço e tanto p/quem era apaixonado por bola. Agora, 44 anos depois, a cidade de Tapera já tem ginásio coberto, c/belas quadras e, delas saem e já saíram grandes jogadores de futsal. Na Copa da África, o Brasil volta a enfrentar Portugal num mundial de futebol. Espero que desta vez nossa seleção vença e avance p/a conquista do Hexa, um título que todos os brasileiros esperam.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Compensação, o equilibrio do Universo

Em minha cidade, na sua, em todo o mundo tem pessoas que acreditam na teoria da compensação, isto é, p/tudo que é ganho, outra coisa é perdida. Tudo tem dois lados, de maneira imediata e visível. Qtas vezes já ouvimos: "Como ela é bonita mas é burra!"
No futebol não é diferente. C/a boa arrancada da Argentina na Copa da África, os argentinos supersticiosos estão acreditando na teoria da compensação. Por ex: Os hermanos perderam a Copa América, foram mal nas Eliminatórias e viram os cinco times do país serem eliminados da Copa Libertadores deste ano. Agora, pela lei da compensação, os argentinos acreditam que é a hora de ganhar, por isso, levam fé no time de Maradona, na Copa da África.
Já a seleção brasileira, treinada pelo Dungal ganhou tudo: a Copa América, a Copa das Confederações e foi primeira nas Eliminatórias, inclusive goleando os argentinos, na casa deles. Na Libertadores tem dois times brasileiros entre os 4 melhores e um vai ser finalista.
Os argentinos supersticiosos crêem que p/compensar, o Brasil vai perder o mundial de 2010.
Quem acredita verá, quem não crê nessa teoria da compensação, VUVUZELAS NELES!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Otimismo sim, mas sem o "já ganhou."

Deve haver otimismo, sim, mas sóbrio, controlado. Se o Brasil jogar normalmente, sem o espírito do "já ganhou", disposto a suar a vitória, a estréia na Copa da África vai ser promissora, podem ter certeza. Esse mundial é importante p/nós, brasileiros, pq, 4 anos atrás, a seleção brasileira era um bando de artistas de circo, uns mambembes. Tá muito vivo, em todos nós torcedores, os episódios lamentáveis, a anarquias e a indisciplina dos principais jogadores, td, c/o aval da CBF. Cada dia de treino na Europa era uma festa de arromba. O patético da questão é que tínhamos, como agora, um plantel de primeiríssima, o melhor que poderia se arrumar na época. Nas partidas, a seleção nacional foi m fiasco. Fomos batidos impiedosamente pela França nas quartas de final. Hj, o Brasil estréia e carrega nas costas o passado de 2006, que deve ser apagado até o último vestígio. O técinco Dunga deixou alguns jogadores de fora, mas mesmo assim, formou um grupo forte, c/jogadores de alto nível, como J.Cesar, Maicon, Lúcio, Juan, Kaká, Robinho e Luís Fabiano. Essa equipe pode muito bem tentar uma ampla e espetacular reabilitação. Se o Brasil deixar de lado o espírito do "já ganhou" pode voltar da África c/o título de HEXA Campeão e, eu serei o menos espantado dos brasileiros.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Craque é craque, mesmo sem jogar bemr

O que é craque afinal? Será aquele jogador que pega a bola na defesa e dribla todo o mundo, vai lá do outro lado, dribla tb o goleiro e faz o gol? A maioria pensa assim e não aceita que o craque jogue mal uma partida. E muitas vezes o craque joga mal uma série de partidas. Tem sido assim c/o Kaká. Vendido do Milan p/o Real Madri por uma fortuna, o brasileiro não jogou bem no novo clube e, parece que os espanhóis ficaram c/raiva dele.
Na seleção brasileira que vai tentar o Hexa na África, o Kaká é o nosso melhor jogador. Tá certo que o Robinho tem sido brilhante nos amistosos mas Kaká é quem pode decidir um jogo numa jogada e, por isso, é melhor que os outros. Agora, o craque nem sempre é o melhor em campo, mas é o mais importante da partida. É o que ocupa mais espaço nas crônicas mesmo p/dizerem que não jogou bem. Craque é craque e Kaká sempre vai ser Kaká mesmo sem jogar bem.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A dama do mundial da África

O Michel Bastos deve ter adorado a bola do Mundial da África, a famosa Jabulani. O lateral esquerdo da seleção brasileira fez um golaço, na cobrança de falta e abriu o caminho p/a vitória de 3 x 0 sobre o Zimbabue. Vendo o primeiro gol do time de Dunga, lembrei que em 2004, qdo Michel Bastos jogou pelo Grêmio, a torcida tricolor chamava ele de Éder Negro, por causa do chute forte, comparado ao do ponta esquerda Éder.
A bola de futebol já deu muita literatura. Na época que o futebol era mais arte do que força, os jogadores brasileiros tratavam a bola como um dama a ser cortejada. "A bola nunca bateu na minha canela, nunca me traiu", disse Nilton Santos, que jogou pela seleção brasileira de 1949 a 1962. Didi, outro craque brasileiro, bi campeão do mundo, em 58 e 62, considerava a bola um ser de carne e osso. "Sempre a tratei c/carinho, pq se vc trata ela mal, ela não te obedece e pode te quebrar a perna". A bola, esse substantivo feminino, se tornou a vedete antes do início do mundial. Durante a Copa do Mundo, vamos ver quais os jogadores e qual o país que vão tratar melhor desta senhora chamada Jabulani.