sábado, 29 de maio de 2010

Dennis: brigão e magistral

O ator americano Dennis Hopper foi um dos meus ídolos na juventude. Vi muitos dos seus quase 150 filmes e seriados de TV, c/alguns me emocionei muito, como Sem Destino, dito até hj, como o melhor filme americano de todos os tempos. Dennis Hopper foi ator e diretor, em Sem Destino de 1969. Juntos, ele e Peter Fonda, foram geniais na criação e interpretação desse filme que maravilhou o mundo.
Dennis morreu em casa, na amada Los Angeles, rodeado pela família e amigos. Um câncer de próstata, que há anos incomodava, venceu a última batalha dessa guerra inglória. D.Hopper foi mas fica a obra maravilhosa dele, construída, principalmente na Hollywood dos anos 60 e70. Além de talento como ator e diretor, ele tinha um lado polêmico. D.Hopper levou uma vida desregrada, doidona, cheia de bebedeiras e confusões c/a polícia. Dennis Hopper casou-se cinco vezes e teve quatro filhos. A vida desse artista fabuloso foi conturbada. Uma das suas mulheres, Brooke Hayward disse certa vez, que Hopper era violento e perigoso. "Qdo finalmente nos divorciamos, eu poderia ter ficado c/metade da grana dele em Sem Destino, mas eu recusei a aceitar um níquel de Dennis, pq não queria que ele viesse atrás de mim c/uma arma e me enchesse de tiros", disparou Brooke.
Dennis, brigão e magistral viveu até os 74 anos.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nas ruas das grandes cidades

Carro parado, crash total. Trânsito caótico numa das principais avenidas da capital dos gaúchos.Vi um cena que inspirou esse poema.

Sem título

Ao longo dos muros pichados,
anda a menina resoluta, no embalo.
O vento agita-lhe o cabelo,
estilo rabo de cavalo.
Que linda e alegre menina,
anda pé ante pé,
com passos de dança
e o vento sacode a trança.
Na calçada suja e esburacada
vai essa presença feminina,
de saias curtas e, no entanto
de recatado encanto.