O espetáculo da mídia

Há 47 anos, na noite de 4 para 5 de Agosto, Marilyn Monroe morreu em Los Angeles. E morreu à deriva, como tinha vivido. Estava nua, com o fone caído sobre o travesseiro, pílulas ao alcance da mão, na casa vazia, sozinha em seu quarto. A partir da morte da atriz, nascem lendas: Marilyn se suicidou. Não, ela foi assassinada. Não, ela foi ameaçada e depois executada Os Jornais sensacionalistas acusam: "Marilyn foi assassinada pelos Kennedys". Toda uma indústria de suspeita se estabelece. São escritos livros, desenvolvidos teses, a televisão mostra reportagens e as rádios levantam o Ibope acusando meio mundo pela morte da loura mais sexy do cinema. Marilyn é talhada em postas. Bem parecido com o que vimos recentemente na morte do rei do rock Michael Jackson. Os americanos são especialisas e criar um espetáculo nos funerais de seus ícones.